Em ordem cronológica atribuída aos livros, destaco que, no épico Mahabharata, mais precisamente no Bhagavad Gita, conta-se que Krishna era filho de reis e renunciou a tudo, tendo dado lição de humildade ao lavar os pés de um brâmane.
Sidarta Gautama, nascido sob circunstâncias sobrenaturais, o Buda, de descendência real, abdicou de sua realeza, tendo passado 49 dias sob uma árvore meditando, entregando-se a mendicância em prol de sua busca espiritual.
O Rei Salomão, que viveu com todo esplendor e riqueza, no fim de sua vida, chegou a conclusão de que tudo era ilusão e correr atrás do vento.
Jesus, da descendência do Rei David, lavou os pés de seus discípulos, realizou milagres inúmeros, nunca mencionou interesse em recorrer a tronos, pois seu Reino não era deste mundo, esclarecendo quanto a prisão do ouro.
Francisco, nascido em Assis, Santificado pela Igreja católica, filho de nobres, ao voltar da guerra, abriu mão de todas as suas posses para servir ao Cristo, vivendo em uma comunidade isolada e pobre, pregando o Evangelho.
Chego a me questionar porque Deus envia tantos príncipes e nobres para dar lições ao mundo e principalmente, Seu Filho, como filho de um carpinteiro e ainda continuamos em guerra pelos mesmos motivos de milênios, se em qualquer tradição religiosa os mesmos ensinamentos estão presentes...
Não discrimino o dinheiro ou o ouro, mas a riqueza é uma ferramenta, como outra qualquer, pode ser construtiva ou destrutiva, dependendo da forma com o indivíduo o trate: como servo ou como senhor.