O fim do mundo, não é a destruição, basta olhar o movimento da natureza nos últimos minutos, anos, séculos, milênios, ou mesmo milhões de anos. Haverá somente uma transformação, uma convergência de polaridade negativa em positiva, de escuridão em luz, de cegueira em consciência, de ódio em amor, de competição em cooperação, de medo em equilíbrio, quando a humanidade chegar a um estado insuportável e finalmente conscientizador.
“Faça-se a Luz”, basta que Ele o diga.
Neste ponto, os seres abrirão suas mentes e se enxergarão no outro, numa nova concepção real de solidariedade, sem dualismo, sem ego ou egoísmo, entendendo unicidade como somos na realidade, partículas de um TODO, vivendo a compaixão e o AMOR, entendimento de que é mais que proximidade, é unicidade, de união, de único, de partícula-ridade e não particularidade. As diferenças serão percebidas não como um fator de segregação, mas sim de complementaridade, de tal modo que a harmonia será perfeita e duradoura. Neste planeta de muitos mundos, de muitas tribos e nações, alguns já vivem esta realidade há séculos, e disseminando essa idéia. Como se percebe é um processo, se contarmos somente conosco, um processo individual de responsabilidade coletiva.
Neste momento, deverá ser erradicada a necessidade humana de autopiedade, para que não regressemos a um novo ciclo parabólico de retorno ao estado atual ou anterior.
Onde não haja hierarquia, mas complementaridade, sem a ilusão utópica de discursos anarquistas ou comum-istas.
Já houveram outros fins de mundo. O “mundo” onde Noé vivia se extinguiu, até onde seus olhos podiam alcançar.
Muitos mundos já acabaram, inclusive o mundo todo realmente, é incostestável a existência em tempos remotos de dinossauros, exterminados antes da existência humana no planeta. Deus não tem pressa para ensinar, Ele não conhece o tempo, pois está acima da cronologia. Aquele que não tem fim, não precisa de relógios, controla apenas os ciclos.
Primavera, verão, outono ou inverno, Crescente, cheia, minguante ou nova, Ele é o sustentador das órbitas celestes universais e a Lei que rege tudo.
Num passado bem mais recente, foram construídas intrigantes pirâmides e templos, coincidentes com marcadores geográficos de orientação, com referências astronômicas, culturas que dominavam a arte e a arquitetura e ciência e nós com todo nosso aparato e conhecimento tecnológico atual não sabemos explicar, porque os habitantes destes mundos, que acabaram, não nos deixaram seu legado cultural ou se deixaram, nós ainda não os deciframos. Seus mundos acabaram...
Muitas vezes o mundo já acabou, integralmente ou em partes. E enquanto não recobrarmos nossa consciência de um solo pátrio único, de uma só nação, de um só Deus, de um só Criador, os continentes vão continuar se afastando e vamos continuar envolvidos na ilusão segregacional étnica, cultural, de gênero, de idade, ou qualquer outra materialidade ou intangibilidade conceitual. Somos nascidos todos em Pangéia, embora não sejamos testemunhas do aparecimento das fronteiras, pela nossa enorme transitoriedade. Não importa que exista o mar entre nós, a diferença de idiomas ou qualquer outro tipo de barreira, somos todos cidadãos do mundo.
Muitos mundos se acabam, o mundo religioso romano acabou para alguns, depois de Martinho Lutero, tendo alguns permanecido por lá. Outros carimbaram seu passaporte para um novo mundo depois de Gutemberg e a tipografia. A internet abre novas portas para muitos mundos, como tudo na vida, para um polo positivo ou negativo, dependendo do usuário.
A informação, a verdade nos encaminha a novos mundos.
Determine já o seu apocalipse pessoal, morra para o seu passado, proclame sua independência, elimine seus conceitos, sua necessidade de ser aceito por um grupo, o grupo ao qual você pertence e tem caminhado em círculos ou mesmo na direção oposta ao objetivo.
“É preciso nascer de novo”, a partir do conhecimento da Verdade, que vos libertará e trilhar o Caminho, não importa o caminho que você esteja, se houver uma mudança de atitudes, uma mudança de polaridade, de ódio para amor, de medo para coragem, haverá uma emancipação mental disparada que vai converter prisão em liberdade, preocupação em confiança em tranqüilidade, lágrimas em sorrisos, obstáculos em desafios e conseqüentes vitórias.
A quebra de paradigmas determina o fim de um mundo. Nós podemos sair do mundo em que vivemos, permanecendo nele, mas morrendo para ele e passando a viver para Ele.
"Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará."
Não é tão difícil, já fizemos isso repetidas vezes, sem nos dar conta. Morremos para a nossa vida tranqüila, quando saímos do mundo acolhedor do ventre materno, forçados a respirar e nos alimentar por nosso esforço durante a amamentação, aprendemos a nos comunicar, mesmo que fosse pelo nosso estridente choro. Aos poucos fomos conhecendo um mundo de cores, sensações e sabores, escolhendo o que nos é prazeroso ou não, experimentando com os olhos, com o toque, com o paladar, com nossa audição e olfato.Ninguém permanece na mesma série escolar por toda a vida, a mesma turma da escola, pode até te acompanhar por alguns anos, mas em algum momento, vão haver bifurcações e escolhas diferentes de caminhos. Algumas vezes estes caminhos continuam a se encontrar, ainda que em “mundos” diferentes.
Na vida experimentamos obrigatoriamente coisas novas, não podemos viver do leite materno” para sempre, qualquer que seja a zona de conforto, real ou ilusória, pois eu prefiro chamar de ZONA DE ACOMODAÇÃO, ou mesmo de ESTAGNAÇAO.
Esta estagnação vem do nosso medo do desconhecido, já comprovamos por inúmeras vezes que de um fato aparentemente ruim, extraímos verdadeiras conquistas, que nem tudo é como parece, que Deus sempre quer o nosso melhor. Isto é chamado de teodicéia dos bens maiores, muito bem explicado num livro que recomendo a todos, A CABANA, de Willian Paul Young.
Já percebeu quanta gente fica estagnada numa relação sentimental de posse, acreditando que é uma relação amorosa, por desconhecimento do que é amar ou ser amado realmente? Quantos hesitam em buscar novas oportunidades profissionais por ignorância ou estabilidade do cargo?
Tente remover o morador, nascido e criado numa favela, área urbana, rural, boa ou ruim para outro lugar e descobrirá a resistência.
Normalmente nossos olhos percebem tudo que acontece ao nosso redor, percebe, julga o que acontece no alheio, somos capazes de aconselhar a todos os que nos cercam, mas e a nós mesmos? Já paramos para nos olhar de fora? Será que quando vem a crítica construtiva edificante aceitamos ou usamos o escudo do ego e da acomodação para nos estagnar?
É chegada a hora de escolhermos pela soma de todos estes canais receptores, das memórias que temos de conquistas e aprendizados, analisar nossos pontos fortes e oportunidades de melhoria, as ameaças do cenário atual e futuro, nossa história pessoal.
Descobrir a nossa missão, reavaliar nossos valores, princípios e crenças. Fazer uma criteriosa, sincera e crítica análise dos resultados em todos os campos, relativos a nossa vida social, familiar, financeira, saúde física, profissional, espiritual, educacional e cultural...
Que tal escolhermos por uma tomada de consciência? Que tal determinarmos o nosso fim do mundo pessoal? Quando será o seu apocalipse individual? Quando quer sair do mundo em que vive?
Antes que ocorra o apocalipse coletivo, peça a Deus que te proporcione o seu individual através de uma única permissão de que Ele aja, a partir de agora, na sua vida, abrindo seus olhos para o Novo Mundo, que se abre através do conhecimento da Verdade, que te dá vida, vida em abundância e não sobrevida.
Lembre-se: toda história heróica, digna de ser contada tem um roteiro clássico, onde há a ruptura da Zona de Felicidade, a paz é perturbada, a liberdade é perdida, ou qualquer tipo de inquietação ocorre. Em seguida, apresenta-se o desafio, para conquistar ou reconquistar ou vencer um obstáculo. Deixando para trás a conformação, omissão ou permissividade e partir para o combate e sem isso não há herói, só cativos.
Cativo ou liberto? Herói ou omisso? Como será a história de sua vida? De tristezas e derrotas ou de conquistas e vitórias?
Ele quer te tornar um vencedor, quer te dar a armadura de Deus, ser o aliado que te tornará implacável em TODA E QUALQUER BATALHA.
Sim ou não?
Relaxa, olhe ao redor os que são aliados dEle verdadeiramente, os que tem a paz e serenidade inabalável, não precisa ser hoje, nem amanhã, o convite não tem data marcada, basta atravessar o portal, assinar o propósito da sua aliança e o seu mundo, no qual você vive hoje, não mais existirá.
Fim do mundo: Proclame o seu.