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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Se-Par-Ação

Isso mesmo: Se par: Ação.
Um casal passa sempre pelos ciclos normais de convivência, quais sejam:
A empolgação inicial;
As descobertas das afinidades;
As descobertas das diferenças;
A tentativa de mudar o outro;
A frustrações de tais expectativas;
As desilusões e por fim a acomodação.

Chega-se a um ponto que já foram longe demais para se separarem e permanecem em suas vidas em preto e branco, nas suas zonas de conforto e por aí vai, sabendo-se das consequências.
Nesse ínterim, por vezes se dão pequenos afastamentos, sinais claros de que algo não vai bem.
Bem, assumir a culpa é muito mais difícil do que colocar a culpa no outro.
Aí vem as discussões de relação, que não atingem o objetivo por se tornarem meras trocas de acusações. Em algumas oportunidades, se a reflexão for levada a sério, isto pode dar uma sobrevida ao casal. No entanto, na maioria das vezes, trata-se apenas de um período crítico que passa a ser administrado, voltando tudo a normalidade em pouco tempo, ou melhor, a anormalidade, pois infelicidade não é normal.
Aí vem as separações um pouco mais longas, onde sentimos falta do que tínhamos, mesmo sendo pouco, sendo nada, ou inclusive de coisas ruins e acabando voltando ao conformismo, a falsa zona de conforto, por conveniência, pelo convívio com os filhos ou mesmo para atender aos apelos de uma sociedade hipócrita que vive de aparências, com seus dogmas irracionais.
Por vezes, nossa omissão e permissividade, nos mantém ligados a relacionamentos negativos, procurando enxergar no outro aspectos positivos, alienados pela visão distorcida pela emoção.
Quantos relacionamentos se mantém desta forma? São pessoas casadas com parceiros agressivos, relacionamento com alcoólatras, com drogados, psicopatas, enfim, problemáticas, com muito mais deméritos do que méritos. Inúmeros relacionamentos se arraaaaaastam deste modo.
O tempo passa e depois arrependemo-nos do que não vivemos, do que não ousamos, das atitudes que não tomamos.
Então amigos(as): Se par: Ação.
Se quer manter, seu relacionamento, açaõ: Tenha personalidade e atitude. Mude você, procure identificar suas falhas, seus inimigos internamente para verificar os resultados externamente. Aja.
Mude, "seja você mesmo, mas não seja sempre o mesmo", pois "a única constante é a mudança".
Mude e avalie se as respostas mudam, mude suas atitudes, conforme mudam os cenários, sabendo que há acontecimentos e ambientes que não há como serem modificados.
Considere ainda que o último recurso é mudar de parceiro(a).

A solução tem mais de dois mil anos, é simples e é o remédio para todos os males:
AMAR AO PRÓXIMO COMO A TI MESMO

Preste atenção no detalhe, como a ti mesmo, para amar alguém, é necessário antes ter amor próprio, não colocar a sua felicidade apenas na companhia do outro, nem entregá-la nas mãos de ninguém. Depois de amar a si, com auto-respeito, percebe-se que pessoas que o ferem devem ser afastadas de seu convívio, não é revidar, nem guardar mágoas. Perdoar não significa esquecer, mas sim compreender as limitações do outro, mas isto não significa ficar dando a mão à palmatória indefinidamente. Perdoar e orientar o outro para que não erre novamente.
Aí sim, uma pessoa que se ama, que se respeita, que sabe o que é ser amado, que sabe o que quer e o que não quer para si, enfim poderá usar toda sua empatia para definir o que fazer para o outro e pelo outro.
O SEGREDO DE SER FELIZ É FAZER ALGUÉM FELIZ.
Mas a reciprocidade tem que existir, fazer alguém feliz ao custo de sua infelicidade é falta de amor, a si mesmo.

Se você é par: AÇÃO, do contrário e previsível demais a SE-PA-RA-ÇÃO

Um fraterno abraço aos que mudam a si mesmos na construção de um mundo melhor.

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