Muitas vezes tomamos decisões em nossas vidas, de forma automática, sem nos darmos conta de quais escolhas estamos realmente fazendo. Repetidamente tomando as mesmas atitudes, sem questionar o porquê das mesmas. Ora porque aprendemos que é assim que se reage a um acontecimento, ora meramente repetindo o que vimos alguém fazer, considerando que este é "o normal". Perigo maior há em repetir atitudes de pessoas que admiramos, sem questionar, devido ao obscuro véu da emoção.
É necessário entender, antes de qualquer coisa, que certos fatos, que geram conclusões, que geram crenças, que geram atitudes, que geram os resultados de nossas vidas. Essas crenças podem ser edificantes ou destrutivas.
Certo é que se perguntarmos porque determinado processo é realizado de tal forma, escutaremos, não raro, um "não sei" ou um "porque foi assim que eu aprendi". As pessoas são assim, agem sem questionar, por um padrão comportamental de repetição, na sua grande maioria.
Resta a nós, determinarmos em que situação estamos: junto com a maioria ou destacados dela. Como disse minha amiga Mônica Pereira, sinta-se um "alienígena em seu próprio mundo". Andar em meio a multidão? Nadar em cardume? Voar em bando? Seguindo um desconhecido, que não sabe de onde veio, quem é ou mesmo pra onde vai? Simplesmente ao "sabor dos ventos ou das marés" ou tomar as rédeas de seu próprio destino, responsabilizando-se por suas próprias escolhas?
Choremos quando fizermos as escolhas erradas e estivermos colhendo o que plantamos, por nós mesmos, colhendo isso meramente como aprendizado da jornada. É bem melhor do que a angustiante prisão de uma incessante interrogação de "será que eu deveria ter seguido por outro caminho"?
Estes comportamentos repetidos, vem a ser, inequivocamente, os cativeiros da mente e da alma, torturando-nos incessantemente.
Aquela pergunta que não fizemos, a decisão não tomada na hora certa por excesso de precaução ou pior, por covardia nos acompanhará por toda a vida.
Nossa omissão ou permissividade em apoiar o que não queremos em nosso íntimo, deixando passar o glorioso trem da liberdade. Quantas vezes, para não entrar em contendas ou ferir a alguém que temos estima não fomos condescendentes demais. Deixando de repreender a oportunidade de melhoria daquele indivíduo, na hora exata.
Não nos deixemos de alertar os nossos companheiros de jornada, ao longo do caminho, pois pode demorar um tempo, mas no momento exato, prevalescerá a resplandescente verdade.Uma crítica construtiva pode ser desagradável no presente, o falso elogio ou concorde é desprezível e inconsequente, enquanto estiver fazendo efeito.
Sofismas são prisões invisíveis, com muros perpétuos até que alguém levante o tapete para onde os varremos.
As mágoas são inevitáveis, o choro, o vitimismo, o desculpismo, a terceirização de culpa, mas a firmeza em atitudes com o tempo se esclarece e quem sabe, não ouviremos ou pediremos sinceras desculpas pelo momento crítico vivido?
Seja o esporte que deixamos de praticar, sejam os amigos com quem deixamos de conviver, até mesmo familiares, seja a profissão para a qual temos o dom, tudo o que deixamos de fazer para agradar ou evitar desagradar "aos outros", tudo isso vem a ser as "prisões sem muros". O tempo passa, mas os arrependimentos ficam. A felicidade alheia ao custo da nossa infelicidade não é e nunca será um bom investimento.
É sempre bom ter o referencial de que a sua felicidade é o objetivo de que te ama e a recíproca é verdadeira e ainda, que a fórmula mágica que funciona num cenário ou linha de tempo, pode não funcionar em outro, sempre haverá inúmeras variáveis não avaliadas que não se repetirão, podendo conduzir-nos ao insucesso.
Toda compulsão, sem dúvida, é uma prisão sem muros, não devemos nos atrelar a um fator vindouro, condicional de nossa felicidade. A felicicidade é um estado interno, independe de fatos ou coisas. Vemos sempre pessoas em busca de suas metas que as trarão felicidade, que ao serem atingidas imediatamente são traçadas novas, mais ambiciosas ou desafiadoras, aprisionados as mesmas constantemente.
Quanto a compulsões de dependência química, lícita ou ilícita nem comentaremos, isto será tratado em nova postagem.
Felicidade independe de lugar, de conquistas materiais, ou de alguém. Conheço solitários felizes, pobres felizes, moradores de lugares inóspitos felizes e também o oposto, solitários a dois ou mais, milionários insatisfeitos e moradores das mais belas paisagens lamentando-se.
Eu mesmo, posso de mim relatar que, ambicionei títulos, reconhecimento e conquistas. Formei-me a duras penas em fisioterapia, fiz especialização em acupuntura, em administração estratégica, inúmeros outros cursos mesnos importantes, abri minha empresa e fui reconhecido entre os cinco melhores empresários do Estado do Rio de Janeiro pelo Prêmio Top Empresarial, do SEBRAE. Eu tinha tudo para comemorar, mas havia um vazio...
...que esclareceu-se em poucos dias, quando vi, pela manhã, um motoboy, indo para o trabalho, ao portão de uma casa humilde e recebendo a despedida calorosa e carinhosa de sua mulher, com seu filho nos braços, formalizada por um afetuoso beijo acompanhado de palavras cheias de sentimento:
--Vai com Deus, meu amor, um bom dia de trabalho. Eu te amo.
Era incrível, eu ali, comtemplando aquela cena, que ainda que eu quisesse, nada do que eu tinha poderia comprar ou ao menos me consolar. Eu me sentia um fracassado em relação aquele humilde assalariado, que tinha um lar, apesar de talvez não ter nem uma casa, mas que tinha uma FAMÍLIA. Ele construiu sua "casa" na ROCHA, do pouco que vi, posso hoje afirmar que as atitudes são condizentes com a Fortaleza de quem escolheu o Caminho, a Verdade e a Vida, e esta última, em ABUNDÂNCIA.
Graças a Deus lá se foram minhas ilusórias conquistas, minhas ilusões e prisões, cativeiros da alma, dos quais tenho me desacorrentado diariamente, ainda hoje.
Que minha experiência, leve a um maior número de pessoas possíveis a reflexões, que lhes facilitem fazer opções acertadas, que sejam esclarecedoras. Libertadoras dessas inúmeras prisões sem muros.
A realidade é que um carpinteiro mudou a história da humanidade, com sua equipe de homens rudes e tem levado a felicidade a muitos lares. A verdade é que um homem de poder, de sabedoria, de conhecimentos, de vaidade, de orgulho e de ira, rendeu-se ao seu amor, ao cair cego de seu cavalo.
Eu tembém me rendo: Jesus, Tu é o Cara!! Valeu! Estou muitíssimo feliz de ter REALMENTE te conhecido, não teoricamente, mas vivencialmente, obrigado por iluminar essas palavras que saem do íntimo do meu coração, para com a minha história, glorificar o Teu Nome.
Dedico este texto e agradeço a minha primeira, atual e eterna namorada, Lana Ventura, que me apresentou a Cristo, de perto, vivencialmente e ainda a todas as pessoas que me convidaram antes, mas eu não os ouvi.
Dedico também a minhas filhas, a quem desejo, de todo o meu íntimo, que O sigam.
Belém, PA, primeiro de dezembro de dois mil e dez.
Sinta-se convidado a citar, descrever as suas prisões e libertações esclarecedoras, mesmo anonimamente postando seu comentário.
Edição de pensamentos, traduzidos em palavras para reflexão, desaprendizados de crenças limitantes, libertação mental e expressão de sentimentos. Seja bem vindo às catarses de um ser humano cristão, que como você, se emociona e não somente sobrevive, mas sim e SOBRETUDO VIVE, esta fantástica e mágica aventura da vida!!!
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Se-Par-Ação
Isso mesmo: Se par: Ação.
Um casal passa sempre pelos ciclos normais de convivência, quais sejam:
A empolgação inicial;
As descobertas das afinidades;
As descobertas das diferenças;
A tentativa de mudar o outro;
A frustrações de tais expectativas;
As desilusões e por fim a acomodação.
Chega-se a um ponto que já foram longe demais para se separarem e permanecem em suas vidas em preto e branco, nas suas zonas de conforto e por aí vai, sabendo-se das consequências.
Nesse ínterim, por vezes se dão pequenos afastamentos, sinais claros de que algo não vai bem.
Bem, assumir a culpa é muito mais difícil do que colocar a culpa no outro.
Aí vem as discussões de relação, que não atingem o objetivo por se tornarem meras trocas de acusações. Em algumas oportunidades, se a reflexão for levada a sério, isto pode dar uma sobrevida ao casal. No entanto, na maioria das vezes, trata-se apenas de um período crítico que passa a ser administrado, voltando tudo a normalidade em pouco tempo, ou melhor, a anormalidade, pois infelicidade não é normal.
Aí vem as separações um pouco mais longas, onde sentimos falta do que tínhamos, mesmo sendo pouco, sendo nada, ou inclusive de coisas ruins e acabando voltando ao conformismo, a falsa zona de conforto, por conveniência, pelo convívio com os filhos ou mesmo para atender aos apelos de uma sociedade hipócrita que vive de aparências, com seus dogmas irracionais.
Por vezes, nossa omissão e permissividade, nos mantém ligados a relacionamentos negativos, procurando enxergar no outro aspectos positivos, alienados pela visão distorcida pela emoção.
Quantos relacionamentos se mantém desta forma? São pessoas casadas com parceiros agressivos, relacionamento com alcoólatras, com drogados, psicopatas, enfim, problemáticas, com muito mais deméritos do que méritos. Inúmeros relacionamentos se arraaaaaastam deste modo.
O tempo passa e depois arrependemo-nos do que não vivemos, do que não ousamos, das atitudes que não tomamos.
Então amigos(as): Se par: Ação.
Se quer manter, seu relacionamento, açaõ: Tenha personalidade e atitude. Mude você, procure identificar suas falhas, seus inimigos internamente para verificar os resultados externamente. Aja.
Mude, "seja você mesmo, mas não seja sempre o mesmo", pois "a única constante é a mudança".
Mude e avalie se as respostas mudam, mude suas atitudes, conforme mudam os cenários, sabendo que há acontecimentos e ambientes que não há como serem modificados.
Considere ainda que o último recurso é mudar de parceiro(a).
A solução tem mais de dois mil anos, é simples e é o remédio para todos os males:
AMAR AO PRÓXIMO COMO A TI MESMO
Preste atenção no detalhe, como a ti mesmo, para amar alguém, é necessário antes ter amor próprio, não colocar a sua felicidade apenas na companhia do outro, nem entregá-la nas mãos de ninguém. Depois de amar a si, com auto-respeito, percebe-se que pessoas que o ferem devem ser afastadas de seu convívio, não é revidar, nem guardar mágoas. Perdoar não significa esquecer, mas sim compreender as limitações do outro, mas isto não significa ficar dando a mão à palmatória indefinidamente. Perdoar e orientar o outro para que não erre novamente.
Aí sim, uma pessoa que se ama, que se respeita, que sabe o que é ser amado, que sabe o que quer e o que não quer para si, enfim poderá usar toda sua empatia para definir o que fazer para o outro e pelo outro.
O SEGREDO DE SER FELIZ É FAZER ALGUÉM FELIZ.
Mas a reciprocidade tem que existir, fazer alguém feliz ao custo de sua infelicidade é falta de amor, a si mesmo.
Se você é par: AÇÃO, do contrário e previsível demais a SE-PA-RA-ÇÃO
Um fraterno abraço aos que mudam a si mesmos na construção de um mundo melhor.
Escreva uma nova história
Olá amigos,
Esta é a postagem inaugural do meu blog, onde trarei a público a minha essência, os meus pensamentos, minhas crenças e valores, de tal modo que minha humilde experiência vivencial ou adquiridas de outrem possam ser compartilhadas.
Escreva uma nova história, sempre estará alinhado com o objetivo de "Impactar as pessoas positivamente", levando a reflexões sobre saúde, vida espiritual, familiar, financeira ou mesmo fazer os amigos darem boas risadas.
Agradeço a Deus a oportunidade única de estar vivo, de experimentar tantas emoções: alegrias, tristeza, raiva, medo...
Quem passou pela vida em branca nuvem
E em plácido repouso adormeceu
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu...
Foi espectro de homem, não foi homem,
Só passou pela vida e não viveu...
Francisco Otaviano
Tenho que assumir que tenho bastante em mim, do que foi meu pai, dentre outras, o prazer em escrever e expressar o que sinto.
Que possamos sempre compartilhar nossas experiências uns com os outros na construção de um mundo cada vez melhor.
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